
Freqüência de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em indivíduos de cinco municípios da região Norte do Estado do Paraná - Brasil
1996; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 30; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0034-89101996000300011
ISSN1518-8787
AutoresMaria Valdrinez Campana Lonardoni, Dennis Armando Bertolini, Thaís Gomes Verzignassi Silveira, Sandra Mara Alessi Aristides Arraes, Terezinha Inez Estivalet Svidzinski, Rosilene Fressatti Cardoso, Mônica Lúcia Gomes, Maria Luiza Gaspar Goulart Dias, Jeane Eliete Laguila Visentainer, Noriko M. Misuta, Miria Ramos, Vera Lúcia Dias Siqueira,
Tópico(s)Amoebic Infections and Treatments
ResumoRealizou-se inquérito sorológico e epidemiológico para cisticercose em indivíduos de cinco municípios da região Norte do Estado do Paraná, Brasil. De 2.180 indivíduos investigados através da reação de imunofluorescência indireta, 69 (3,2%) apresentaram títulos significativos de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. Os percentuais de indivíduos com títulos significativos encontrados em Sarandi (6,6%) e Marialva (4,7%) não diferem estatisticamente (Z=1.319, P=0,0936), mas diferem dos percentuais encontrados em Mandaguaçu, Paiçandu e Maringá (P<0,01). Destes indivíduos, 47,9% estavam na faixa etária de 21 a 49 anos e 79,4% eram do sexo feminino. Foi comum o relato de queixas como "dores de cabeça" (70,6%), "tonturas" (57,4%) e "convulsões" (7,4%), além de história de teníase (22,1%) e hábitos de ingestão de carne crua bovina (41,2%) ou suína (27,9%) e carne com "canjiquinha" (25,0%).
Referência(s)