Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Terapias celulares do miocárdio com células da medula óssea: critérios de qualidade e perspectivas

2009; Elsevier BV; Volume: 31; Linguagem: Português

10.1590/s1516-84842009005000033

ISSN

1806-0870

Autores

Maria Isabel D. Rossi, Radovan Borojević,

Tópico(s)

Mesenchymal stem cell research

Resumo

A terapia celular pode ser uma nova opção terapêutica para pacientes cardíacos, modificando o processo de remodelamento cardíaco e prevenindo a falência cardíaca pós-infarto. Estudos clínicos até o presente usaram células mononucleadas de medula óssea, isoladas por centrifugação em gradiente de densidade a partir de aspirados de medula óssea da crista ilíaca. Embora esta nova estratégia revolucionária pareça ser segura e melhorar a função cardíaca, resultados negativos surgiram desafiando o futuro de terapias baseadas em células para o reparo cardíaco. Aqui discutimos alguns resultados laboratoriais que podem explicar, pelo menos parcialmente, as diferenças obtidas em protocolos similares. Uma análise da correlação entre a composição celular da fração mononuclear do aspirado da medula óssea e o êxito clínico da terapia indicou que os linfócitos não favorecem o reparo do miocárdio. Uma seleção negativa eliminando as linhagens do sistema imunitário pode ser proposta para melhorar a terapia celular do miocárdio.

Referência(s)