
Colchões do tipo caixa de ovo: um reservatório de Staphylococcus aureus resistente à meticilina?
2011; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 45; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0080-62342011000100022
ISSN1980-220X
AutoresAdriano Menis Ferreira, Denise de Andrade, Margarete Teresa Gottardo de Almeida, Keith Cássia da Cunha, Marcelo Alessandro Rigotti,
Tópico(s)Antimicrobial agents and applications
ResumoO estudo teve como objetivo avaliar as condições microbiológicas de colchões caixa de ovo em uso hospitalar com a finalidade de identificar a presença de Staphylococcus aureus e seu fenótipo de resistência à meticilina (MRSA). Coletaram-se as amostras microbiológicas nos colchões por meio de placas de contato PetrifilmTM em posições pré-estabelecidas. Totalizou-se 180 placas coletadas em 15 colchões, das quais 139 (72,2%) foram positivas para Staphylococcus aureus. Desse total, 77 (55,4%) e 62 (44,6%) corresponderam respectivamente à coleta antes e após a lavagem dos colchões. Evidenciou-se redução significante (p=0,023) das Unidades Formadoras de Colônias (UFC), entretanto com relação ao perfil de resistência foi identificado 8 (53,3%) colchões com MRSA. Diante dos resultados, pode-se inferir sobre o risco destes colchões atuarem como reservatórios secundários na cadeia de infecção, especialmente no que se refere à presença de MRSA.
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