
Relação da taxa de gestação com sêmen bovino congelado e testes de avaliação espermática in vitro
2007; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 36; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982007000200016
ISSN1806-9290
AutoresJeanne Broch Siqueira, José Domingos Guimarães, Eduardo Paulino da Costa, M. Henry, Ciro Alexandre Alves Torres, Marcos Vinícius Gualberto Barbosa da Silva, Thiago da Silva Silveira,
Tópico(s)Reproductive Physiology in Livestock
ResumoAvaliou-se a relação entre os testes complementares (teste hiposmótico, teste de termorresistência lento e teste de reação acrossômica) e os testes de avaliações convencionais (aspectos físicos e morfológicos) de sêmen bovino congelado/descongelado e os índices de prenhez. Os valores médios da motilidade espermática progressiva retilínea avaliados pelo teste de termorresistência foram de 53,48 (pós-descongelamento), 43,69 (60 minutos), 35,88 (120 minutos) e 33,04% (180 minutos) e a porcentagem de células reativas ao teste hiposmótico foi de 37,89%. Correlação positiva e de média intensidade foi encontrada para a motilidade espermática progressiva retilínea pós-descongelamento e o teste hiposmótico (0,21). Entretanto, a correlação da motilidade aos 180 minutos com o teste hiposmótico foi alta (0,64). A porcentagem de células que tiveram acrossoma reagido pós-descongelamento foi de 9,85%, apresentando correlações negativas de média e alta intensidade (-0,25 e -0,46, respectivamente) com a motilidade espermática progressiva retilínea pós-descongelamento e após 3 horas de incubação. Não houve correlação dos testes complementares e da motilidade pós-descongelamento com a taxa de gestação. Nenhum parâmetro considerado isoladamente serviu para avaliar a capacidade fertilizante do sêmen congelado/descongelado.
Referência(s)