Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O Movimento Indígena no Baixo Tapajós: etnogênese, território, Estado e conflito.

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5801/ncn.v15i2.719

ISSN

2179-7536

Autores

Rodrigo Peixoto, Karl Heinz Arenz, Kércia Figueiredo,

Tópico(s)

Amazonian Archaeology and Ethnohistory

Resumo

O movimento indígena reivindicando identidade e território iniciou-se em 1998, na Flona Tapajós, com uma comunidade declarando-se Munduruku. Logo outras comunidades nos rios Tapajós, Arapiúns e Maró se assumiram indígenas e o movimento cresceu, e não apenas em virtude dos direitos dos povos indígenas, respaldados por legislações internacionais e pela Constituição de 1988, em um quadro de insuficiência de serviços públicos para as comunidades caboclas. Concorre também o desejo de pertencer a um povo, a um lugar e a uma luta. A etnogênese que se verifica no Baixo Tapajós está em sintonia com processos de retomada de tradições por grupos étnicos, então considerados aculturados ou extintos, em vários lugares do Brasil e América Latina. No Baixo Tapajós se assenta uma questão política relevante, com os indígenas significando um obstáculo aos negócios

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