
Capim-braquiária sob lotação contínua e com altura única ou variável durante as estações do ano: dinâmica do perfilhamento
2011; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 40; Issue: 11 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982011001100008
ISSN1806-9290
AutoresManoel Eduardo Rozalino Santos, Dilermando Miranda da Fonseca, Virgílio Mesquita Gomes, Domício do Nascimento Júnior, Carlos Augusto de Miranda Gomide, André Fischer Sbrissia,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoObjetivou-se estabelecer estratégias de manejo do pastejo, sob lotação contínua, que otimizem o padrão natural de perfilhamento da Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Duas estratégias de manejo do pastejo foram estudadas: em uma, o pasto foi mantido com 25 cm de altura média durante todo o período experimental; e na outra foi mantido em 15 cm de altura média durante o inverno, com aumento para 25 cm a partir do início da primavera. Adotou-se o esquema de parcelas subdivididas em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Consideraram-se como fator primário as estratégias de manejo do pastejo, caracterizadas pelas alturas médias em que os pastos foram mantidos durante as estações do ano (inverno, primavera e verão) e, como fator secundário, as medidas ao longo do período experimental. A taxa de aparecimento de perfilho (4,7%), a taxa de mortalidade (4,7%) e o índice de estabilidade (0,998) foram menores no inverno. Nesta estação, contudo, a taxa de sobrevivência de perfilho foi maior (95,3%). Em comparação aos pastos mantidos com 25 cm, aqueles manejados com 15 cm de altura média no inverno apresentaram maiores taxas de aparecimento de perfilho (34,2%) e índice de estabilidade (1,065). O florescimento do capim-braquiária ocorreu apenas no verão e com pouca intensidade (0,5%). A otimização da renovação de perfilhos no pasto de B. decumbens cv. Basilisk sob lotação contínua ocorre com seu rebaixamento para 15 cm no início do inverno e seu posterior aumento para 25 cm no início da primavera.
Referência(s)