Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Efeito da N-acetilcisteína no pulmão após isquemia hepática em ratos

2002; Sociedade Brasileira Para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-86502002000300005

ISSN

1678-2674

Autores

Cláudio Sérgio Salim, Edna Frasson de Souza Montero, Manuel de Jesus Simões, Marcos de Souza Abrahão, Carlos Eduardo Benetti Ramalho, Djalma José Fagundes,

Tópico(s)

Pulmonary Hypertension Research and Treatments

Resumo

Na síndrome de isquemia e reperfusão os pulmões podem ser alvo de lesão a distância como nos casos de choque, trauma ou ainda nos casos de transplante hepático. Objetivo: Avaliar o efeito protetor da N-acetilcisteína (NAC) sobre os pulmões após isquemia hepática. Métodos: Foram utilizados 12 ratos, machos, linhagem EPM-1 Wistar, separados aleatoriamente em dois grupos com seis animais (controle e experimento). Os animais de ambos os grupos foram submetidos à anestesia com cloridrato de quetamina e cloridrato de xilazina. Realizou-se a incisão mediana longitudinal, identificação do hilo hepático e da veia cava caudal. Quinze minutos antes do clampeamento injetou-se solução glicosada a 5% no grupo controle e NAC diluída em solução glicosada a 5% no grupo experimento. Os animais foram mantidos em isquemia hepática durante 30 minutos, sendo em seguida realizada toracotomia e remoção cirúrgica dos pulmões para avaliação histológica com coloração pela hematoxilina-eosina. Resultados: A análise dos cortes do parênquima pulmonar mostrou semelhança nos dois grupos estudados, ocorrendo colapso alveolar, infiltrado neutrofílico, congestão vascular e áreas hemorrágicas, compatíveis com a repercussão sistêmica da isquemia hepática. Conclusão: A NAC não modifica a lesão pulmonar decorrente da isquemia, à microscopia óptica.

Referência(s)