Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Parentesco reconfigurado no espaço da adoção

2007; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Issue: 29 Linguagem: Português

10.1590/s0104-83332007000200006

ISSN

1809-4449

Autores

Barbara Yngvesson,

Tópico(s)

Child Welfare and Adoption

Resumo

Nesse artigo, inspiro-me em pesquisas realizadas na Suécia, Índia, Colômbia, Equador, Bolívia, Chile e Estados Unidos, entre 1995 e 2004, para enfocar o que Laurel Kendall descreve como "a plasticidade assim como a força do parentesco idiomático" no contexto da adoção transnacional. Tanto na Europa como na América do Norte, adoções transnacionais (que tendem a ser transraciais, dado que a maioria das crianças adotadas vem de regiões não-européias) complicam o projeto de "imitar a natureza", pois em muitas dessas adoções a "diferença" entre os pais adotivos e a criança é evidente. O adotado oriundo da Ásia, da África ou da América Latina que vive numa família euro-americana representa um paradoxo de pertencimento no contexto global onde o transnacionalismo, ao mesmo tempo, afirma e transgride as fronteiras da nação-estado.

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