Octreotide Long-Acting Release is effective in preventing gastrointestinal bleeding due to angiodysplasias
2014; Karger Publishers; Volume: 21; Issue: 5 Linguagem: Inglês
10.1016/j.jpg.2014.05.001
ISSN2341-4545
AutoresPaulo Salgueiro, Ricardo Marcos‐Pinto, Rodrigo Liberal, Paula Lago, Ricardo Küttner‐Magalhães, Maria J. Magalhães, José Ferreira, Isabel Pedroto,
Tópico(s)Platelet Disorders and Treatments
ResumoAngiodysplasias are one of the most frequent causes of gastrointestinal bleeding. Pharmacological options, such as octreotide Long-Acting Release (LAR), do not yet have a defined role and are currently used for patients who are not candidates for or are refractory to endoscopic treatment. (1) To evaluate the efficacy of octreotide LAR by considering transfusion requirements (units of packed erythrocytes (UPE)/month) and number of hospitalizations/month before and during therapy; (2) to verify whether the characteristics of patients and/or concurrent medication influenced response to therapy; and (3) to evaluate the safety of therapy by registering adverse effects. A retrospective cohort of 16 patients with angiodysplasias treated with octreotide LAR was reviewed. (1) There was a significant decrease (follow up before vs. follow up during) in the median number of UPE/month (1.84 vs. 0.42, p = 0.008) and the number of admissions/month (0.21 vs. 0.00, p = 0.015). (2) Of the characteristics analyzed, only the presence of aortic stenosis (vs. other comorbidities) positively influenced the response to therapy in relation to the variation in transfusion requirements (−2.39 UPE/month vs. −0.61 UPE/month; p = 0.009). (3) Adverse effects: splenic infarction (1 patient) and gallstones (1 patient). Octreotide LAR is effective as prophylaxis for gastrointestinal bleeding angiodysplasia by decreasing transfusion requirements and the need for hospitalizations. Patients with aortic stenosis were those who most benefited from the therapy. A dose of 20 mg/month did not prove more effective than a dose of 10 mg/month. As angiodisplasias são uma das causas mais frequentes de hemorragia com ponto de partida no intestino delgado. As opções farmacológicas como o octreótido LAR não têm ainda um papel definido destinando-se a doentes não candidatos ou refratários à terapêutica endoscópica. (1) Avaliar a eficácia terapêutica comparando: necessidades transfusionais (unidades de concentrado eritrocitário/mês) e número de internamentos/mês antes e durante a terapêutica; (2) Verificar se as características dos doentes e/ou da medicação tiveram influência na resposta à terapêutica; (3) Avaliar a segurança da terapêutica (registo de efeitos adversos). Efetuado estudo retrospetivo de coorte de 16 doentes com AD tratados com octreótido LAR. (1) Observou-se diminuição significativa (follow up before vs follow up during) do número mediano de UCE/mês [1.84 UCE/mês vs 0,42 UCE/mês; p=0.008] e do número de internamentos/mês [0,21 internamentos/mês vs 0,00 internamentos/mês; p=0.015]. (2) Das características analisadas, apenas a presença de estenose aórtica (vs outras comorbilidades) influenciou positivamente a resposta à terapêutica no que concerne à variação das necessidades transfusionais (–2,39 UCE/mês vs –0,61 UCE/mês; p=0,009). (3) Efeitos adversos: enfarte esplénico (1 doente); litíase vesicular (1 doente). O octreótido LAR é eficaz como profilaxia de hemorragia por angiodisplasias gastrointestinais diminuindo as necessidades transfusionais e a necessidade de internamentos. Os doentes com estenose aórtica foram aqueles que mais beneficiaram com a terapêutica. A dose de 20 mg/mês não provou ser mais eficaz que a dose de 10 mg/mês.
Referência(s)