Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Uso de enzimas na alimentação de frangos de corte

2005; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 34; Issue: 6 suppl Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982005000700024

ISSN

1806-9290

Autores

Evani Souza de Oliveira Strada, Ricardo Duarte Abreu, Gabriel Jorge Carneiro de Oliveira, Maria do Carmo Martins Marques da Costa, Grimaldo Jorge Lemos de Carvalho, Anquises Souza Franca, Lana Clarton, James Lester Magalhães de Azevedo,

Tópico(s)

Aquaculture Nutrition and Growth

Resumo

Dois experimentos foram realizados para se avaliar o efeito de enzimas microbianas sobre o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar frangos de corte. No primeiro experimento, utilizaram-se 288 pintos de 8 a 21 dias de idade em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), em arranjo fatorial 2 x 2, (duas dietas, farelo de soja + sorgo e farelo de soja + milheto, com ou sem complexo multienzimático - CM), com quatro repetições por tratamento, em que cada parcela foi constituída por 18 aves. As dietas foram formuladas para conter níveis idênticos de energia metabolizável (EM), aminoácidos, cálcio e fósforo. No segundo experimento, foram utilizados 384 frangos de corte de 21 a 42 dias de idade em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos, quatro repetições e 16 aves por unidade experimental. As dietas experimentais, à base de milho e farelo de soja, foram formuladas para conterem 7 e 9% de EM e 5 e 7% dos aminoácidos metionina (Met), Met + cistina (Cis) e lisina (Lis), com a presença ou não de complexo multienzimático. A inclusão do CM, tanto em rações à base de farelo de soja e sorgo como à base de farelo de soja e milheto, não proporcionou ganhos nos desempenhos das aves na fase inicial de crescimento. Os valores de EM e de aminoácidos (Met, Met+Cis e Lis) da soja podem ser superestimados em 9 e 7%, respectivamente, quando há adição de CM às rações, sem prejuízo ao desempenho das aves.

Referência(s)