
Avaliação do potencial energético das espécies florestais Acacia auriculiformis e Ormosia paraensis cultivadas no município de Iranduba/Amazonas, Brasil
2016; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21829/myb.2009.1521191
ISSN2448-7597
AutoresSâmia Valéria dos Santos Barros, Nabor da Silveira Pio, Claudete Catanhede do Nascimento, Suely de Souza Costa,
Tópico(s)Agroforestry and silvopastoral systems
ResumoNo município de Iranduba, Estado do Amazonas – Brasil há grande consumo de madeira pelas comunidades locais para fabricação de carvão, e pelas olarias na queima para produção de tijolos. Diante deste panorama, a EMBRAPA vem desenvolvendo um projeto visando implementar plantios nas comunidades deste município. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar as espécies Acacia auriculiformis (exótica) e Ormosia paraensis (nativa) a partir das variáveis dendrométricas, determinação da densidade básica, poder calorífico e análise imediata. O experimento foi implantado na Estação Experimental da EMBRAPA no município de Iranduba. O delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições perfazendo um total de 6 parcelas compostas de 25 plantas cada. Foram retiradas cinco árvores dentre as nove centrais da área útil. Destas foram retirados os discos com 5cm espessura e desdobrados em corpos de prova para determinar a densidade básica e demais testes. Foi efetuada a análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade para todos os testes realizados. A A. auriculiformis (23,61cm-15,90m) superou a O. paraensis (7,26 cm7,06 m) em diâmetro a altura, respectivamente. As espécies mostraram densidade média, onde A. auriculiformis (0,63 g/cm3) superou a O. paraensis (0,55 g/cm3) . O potencial calorífico encontrado para A. auriculiformis (4383,65 kcal/kg) foi superior estatisticamente ao encontrado na O. paraensis (4381,24 kcal/kg). Na análise imediata a A. auriculiformis superou a O. paraensis, mas foi inferior em carbono fixo. Os resultados conduzem ao emprego das duas espécies para plantio por apresentaremse promissoras para o cultivo e uso final como fonte energética proposto no trabalho.
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