
Análise De Custo-Utilidade Em Pacientes Com Insuficiência Renal Crônica Submetidos À Terapia Renal Substitutiva (Trs)
2015; Elsevier BV; Volume: 18; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1016/j.jval.2015.09.406
ISSN1524-4733
AutoresR.C.F. Maia, W.B.R Monteiro, MG Silva, I Zimmermann,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoAvaliar o custo utilidade em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos a transplante renal (TR) e hemodiálise (HD) na região metropolitana de Fortaleza-Ceará. Estudo de avaliação econômica confrontando resultados clínicos e de custos. Os dados clínicos foram coletados, entre outros, de um estudo observacional, de visão prospectiva, quantitativo com aspectos qualitativos de avaliação econômica da saúde, seguindo os princípios gerais do modelo denominado de análise de custo-utilidade. A pesquisa foi realizada nas unidades de hemodiálise de Fortaleza e Região Metropolitana e nos serviços de transplante renal do Hospital Geral de Fortaleza e do Hospital Universitário Walter Cantídio. Selecionou-se uma amostra de 50 pacientes em hemodiálise e 50 transplantados renais. Indicadores de qualidade de vida, medido através do Eq5D. Utilizado a perspectiva do SUS. Um modelo de Markov foi desenvolvido para a TRS com 10 anos de seguimento. Custos e benefícios foram descontados em 5% ao ano. As probabilidades de transição entre as modalidades foram obtidas através da literatura e os custos foram obtidos através de tabelas da base de dados nacional do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). A comparação entre as alternativas de tratamento foi medida pela razão de custo-utilidade incremental (RCUI). Análises de sensibilidade unidirecional e probabilística avaliaram as incertezas. Na análise de custo-utilidade, TR resultou em alternativa mais custo-efetiva com RCUI de R$ 20.902,33. Diagrama de Tornado mostra que o custo dos medicamentos do pós-transplante tem o maior impacto no resultado. Pacientes transplantados apresentam melhor qualidade de vida a um custo mais elevado, muito embora esse custo se encaixe nos padrões estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, deve ser incentivado.
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