
Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
2013; Associação Brasileira de Psicologia Social; Volume: 25; Issue: spe2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-71822013000600013
ISSN1807-0310
AutoresMichele de Freitas Faria de Vasconcelos, Dagoberto de Oliveira Machado, Manoel Mendonça Filho,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoO processo de Reforma Psiquiátrica em Aracaju-Sergipe, embora recente, é referência nacional. O município dispõe de uma rede de atenção em saúde mental bem estruturada (um CAPS I, um CAPS i/AD, um CAPS AD III, três CAPS III, quatro residências terapêuticas, assistência ambulatorial, retaguarda de uma urgência mental e do SAMU, articulação do cuidado com Atenção Básica) e alicerçada nos princípios do SUS e da Luta Antimanicomial. Mas quando esse processo começa a se desprender dos fluxos que justificaram sua institucionalidade, sem expressivas participações de movimentos sociais, sobressaindo-se desejos de conservação entre gestores, trabalhadores, usuários, comunidade, entre todos nós, poder-se-ia considerar indicativos de uma institucionalização da Reforma Psiquiátrica? Este artigo discute modos de resistir à institucionalização, destacando a estratégia clínico-política do Acompanhamento Terapêutico, transmutando limites em desafios. Sair, pensar saídas, pensar uma clínica da experimentação, uma forma de conhecer encarnada, um trabalho terapêutico exposto à vida, eis o nosso objetivo.
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