
A esquistossomose urbana e a heterogeneidade social e epidemiológica da população do município de Campinas, São Paulo, Brasil
1995; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x1995000100011
ISSN1678-4464
Autores Tópico(s)Parasites and Host Interactions
ResumoEste estudo aborda as relações da esquistossomose com uma das características da urbanização intensa que vem sendo observada nos países de capitalismo tardio, que é a presença de um aglomerado de pessoas, vivendo nas periferias das cidades em precárias condições de vida. Foram estudados 610 casos autóctones notificados da endemia, no município de Campinas (situado a 98km da capital), correspondentes ao período de 1970 a 1990, por meio de suas fichas de notificação epidemiológica, visando avaliar as condições socioeconômicas dos portadores da doença. Constatou-se que a esquistossomose autóctone no município de Campinas apresenta distribuição mais heterogênea do que se poderia esperar com base nos estudos existentes sobre a endemia, em que ela é intimamente relacionada a condições precárias de saneamento básico e subsistência.
Referência(s)