Artigo Acesso aberto

Ajuste oclusal na Ortodontia: por que, quando e como?

2008; Dental Press Editora; Volume: 13; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1415-54192008000300015

ISSN

1980-5500

Autores

Roberto Carlos Bodart Brandão, Larissa Bustamante Capucho Brandão,

Tópico(s)

Dental Radiography and Imaging

Resumo

INTRODUÇÃO: o conhecimento sobre oclusão dentária deve ser considerado condição fundamental para a prática de uma Ortodontia de qualidade. O diagnóstico feito sem a manipulação do paciente em Relação Cêntrica pode levar à surpresa desagradável de se planejar o tratamento de uma má oclusão e se deparar com outra, depois dos primeiros arcos de nivelamento. Ao usar arcos retangulares, é importante a checagem dos contatos oclusais para se definir o tipo de movimento dentário necessário para o alcance do equilíbrio oclusal e, principalmente, verificar se este movimento é exeqüível. Durante o tratamento ortodôntico, devido à complexidade das superfícies oclusais, o ajuste oclusal por desgaste deve ser realizado para viabilizar movimentos dentários verticais, reduzindo o tempo de tratamento. Interferências oclusais são responsáveis tanto por efeitos adversos na biomecânica, quanto por aplicação de forças excessivas, que podem causar reabsorções radiculares. Após a Ortodontia, o ajuste oclusal é um dos determinantes da estabilização dentária, devendo-se obter, para cada dente posterior, contatos oclusais "A" e "B", ou "B" e "C" no sentido vestibulolingual, além dos contatos de "parada" e "equilíbrio" no sentido mesiodistal. Os dentes anteriores passam a funcionar em movimentos mandibulares, desocluindo de imediato os dentes posteriores, o que é denominado de guia anterior, visando equilíbrio muscular e proteção do sistema estomatognático. O desgaste seletivo não deve ser utilizado como substituto da movimentação ortodôntica. OBJETIVO: apresentar os princípios relacionados ao ajuste oclusal em Ortodontia.

Referência(s)