
AMELOBLASTOMA SÓLIDO EM MANDÍBULA COM ENXERTO IMEDIATO DE CLAVÍCULA
2014; UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5892/ruvrd.v12i3.1642
ISSN2236-5362
AutoresRocha Ba, Paranaíba Lmr, Santos Fbg, Santos Ln, Melo Filho Mr,
Tópico(s)Dental Radiography and Imaging
ResumoPaciente C.R.O., genero masculino, 41 anos, feoderma, natural de Salinas – MG foi encaminhado para o servico de cirurgia e estomatologia com lesao intraossea no lado esquerdo mandibula a esclarecer. Exame extraoral: nao apresentava assimetria facial nem linfonodos suspeitos. Exame intraoral: mucosa de coloracao normal, assintomatica, sem ulceracao, com aumento do volume das mucosas de revestimento vestibular e lingual e do rebordo alveolar da mandibula. Exame de imagens: a radiografia panorâmica revelava lesao radiolucida, multilocular com areas de densidades variadas, aspecto de favos de mel, ocupando parte do corpo e ramo da mandibula. A tomografia computadorizada cone beam em corte coronal exibia destruicao das corticais vestibular e lingual e extensao da lesao ate proximo ao processo coronoide. Ao corte sagital apresentava areas multiloculares radiolucidas, bem delimitadas, localizada na regiao 37, 38, com envolvimento do canal mandibular se estendendo para o ramo e basilar da mandibula. Diagnostico diferencial: ameloblastoma, tumor odontogenico ceratocistico, lesao central de celulas gigantes e mixoma. Foi realizada puncao aspiratoria, sendo negativa para liquido e em seguida biopsia incisional. O exame anatomopatologico revelou proliferacoes de epitelio odontogenico formando cordoes longos e anastomosados delimitados por celulas colunares (plexiforme), semelhantes a ameloblastos, alem de areas de celulas dispostas em ilhas e ninhos (folicular). Tais cordoes e ilhas de epitelio circundavam celulas epiteliais dispostas mais frouxamente. O diagnostico definitivo foi de ameloblastoma solido (folicular/plexiforme). Paciente foi encaminhado para cirurgia de resseccao do tumor com enxerto imediato pediculado, usando a clavicula como area doadora. Apos 4 anos o paciente se encontra controlado, sem recidiva, com boa abertura de boca, calcificacao da area doadora e sem limitacoes de movimentacao dos bracos e ombros.
Referência(s)