Aprendizado e memória
2004; Associação Brasileira de Psiquiatria; Volume: 26; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1516-44462004000300011
ISSN1809-452X
Autores Tópico(s)Autism Spectrum Disorder Research
ResumoA memória é dividida de duas grandes formas: explícita e implícita. O hipocampo é necessário para a formação das memórias explícitas, ao passo que várias outras regiões do cérebro, incluindo o estriado, a amígdala e o nucleus accumbens, estão envolvidos na formação das memórias implícitas. A formação de todas as memórias requer alterações morfológicas nas sinapses: novas sinapses devem ser formadas ou antigas precisam ser fortalecidas. Considera-se que essas alterações reflitam a base celular subjacente das memórias persistentes. Consideráveis avanços têm ocorrido na última década em relação a nossa compreensão sobre as bases moleculares da formação dessas memórias. Um regulador-chave da plasticidade sináptica é uma via de sinalização que inclui a proteína-quinase ativada por mitógenos (MAP). Como essa via é necessária para a memória e o aprendizado normais, não é surpreendente que as mutações nos membros dessa via levem a prejuízos no aprendizado. A neurofibromatose, a síndrome de Coffin-Lowry e a de Rubinstein-Taybi são três exemplos de transtornos de desenvolvimento que apresentam mutações em componentes-chave na via de sinalização da proteína-quinase MAP.
Referência(s)