
Armazenagem de medicamentos em domicílios pelos moradores do bairro Figueirinha, em Xangri-lá, RS
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.9771/cmbio.v10i2.5788
ISSN2236-5222
AutoresMárcia Cançado Figueiredo, Kátia Valença Correia Leandro da Silva, Caroline Maria Bonacina, Flavia Tomedi Ortiz,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoObjetivo: Identificar os locais e a maneira como eram feitos a armazenagem e o descarte de medicamentos, avaliando a presença da farmácia caseira e a prática da automedicação de uma população do município de Xangri-Lá, RS. Metodologia: Estudo transversal, com amostra intencional de 150 famílias cadastradas na UBS Figueirinha do município. Os dados foram coletados através de questionários nos quais o responsável assinava o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: a armazenagem foi encontrada em 89,3% dos domicílios, caracterizando uma alta prevalência de farmácia caseira, sendo os analgésicos os mais presentes (85,3%). O local mais frequentemente escolhido para esta armazenagem foi a cozinha (58%), geralmente dentro de algum armário (36%). Quanto aos medicamentos não mais utilizados, 30,7% das pessoas relataram que os deixavam guardados. Conclusões: A população estudada estava armazenando e descartando, inadequadamente, os medicamentos, ou seja, a cozinha, para armazenagem, e o lixo comum, como destino principal daqueles não mais utilizados. O médico foi o profissional mais citado para esclarecer possíveis dúvidas quanto ao uso da medicação, mas em nenhum momento quanto ao seu armazenamento e descarte. Respeitar as doses, os horários e as restrições são informações que cabem ao prescritor fazer, bem como orientar na armazenagem e no descarte do medicamento.
Referência(s)