Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Proteção da anastomose brônquica com tecido adiposo autólogo pediculado (Estudo experimental em cães, Canis familiaris)

1995; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português

10.4322/rbcv.2015.024

ISSN

1984-7130

Autores

Amary Nascimento, Allan Kardec Silveira, F Marsico, Paulo Roberto Loureiro do Nascimento, Rogério Tortelly, José Geraldo Bandoli,

Tópico(s)

Tracheal and airway disorders

Resumo

mediastinal como tecido autólogo protetor e outro (I) sem proteção da anastomose.Todos os cães foram submetidos a anestesia geral 1nalatória em circuito valvular com absorção de C0 2 , mantidos com ventilação controlada manual e a toracotomia lateral esquerda, foi abordada a cavidade pleural através do 5° espaço intercostal.Com o mínimo de "stripping" peribrônquico seccionou-se a artéria brônquica, procedendo-se em seguida, à secção transversal do brônquio-fonte esquerdo à média distância entre a carina e os lobos.Após a realização da manobra de entubação seletiva foi mantida a ventilação do pulmão direito, até o término da anastomose.O grupo com proteção teve a gordura mediastinal rebatida do pericárdio, mantendo seu pedículo nutridor e fixada em forma de "flap" ao redor da anastomose.Posteriormente foi realizada a toracorrafia por planos e drenagem sub-aquática.Os cães sofreram eutanásia ao 15° dia de pós-operatório.Os segmentos de brônquios com a anastomose foram submetidos ao exame histológico.Concluiu-se que a desvascularização da anastomose brônquica é um fator de agressão ao processo cicatricial, e que a gor- dura mediastinal é suficiente para revascularizar a anastomo- se e promover um processo de cicatrização adequado.

Referência(s)