Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Comportamentos no trânsito: um estudo epidemiológico com estudantes universitários

2003; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 19; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2003000200018

ISSN

1678-4464

Autores

Letícia Marín‐Léon, Marília Martins Vizzotto,

Tópico(s)

Urban Transport and Accessibility

Resumo

Com o objetivo de descrever os comportamentos auto-referidos no trânsito e comparar a freqüência de comportamentos de risco entre condutores com e sem história de acidentes de trânsito (AT), foi realizado um estudo transversal com 2.116 estudantes de 18 a 25 anos, de uma universidade pública do Brasil. Para observar quais as variáveis independentes que se associam ao antecedente de AT como condutor de carro, foram calculadas: freqüências, chi2, p, odds ratio e intervalo de confiança de 95%. O sexo masculino foi analisado mediante modelo de Regressão Logística. Observou-se maior risco de AT no sexo masculino. Os condutores com maior freqüência de comportamentos inseguros para o trânsito apresentaram maior risco de AT. No sexo masculino as variáveis comportamentais associadas a AT foram "ter sido multado", "dirigir pelo acostamento" e "dirigir logo após consumir álcool". Também foi observado que os jovens tendem a não reconhecer sua responsabilidade nos AT. São necessárias intervenções dirigidas aos estudantes, devendo priorizar os homens, especialmente os de renda elevada.

Referência(s)