
Adaptação transcultural para o português brasileiro da escala effort-reward imbalance: um estudo com trabalhadores de banco
2010; Pan American Health Organization; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1020-49892010000100005
ISSN1680-5348
AutoresLuiz Sérgio Silva, Sandhi Maria Barreto,
Tópico(s)Occupational Health and Burnout
ResumoOBJETIVO: Descrever a adaptação transcultural da escala effort-reward imbalance para o português brasileiro e analisar a validade e a confiabilidade da adaptação. MÉTODO: Foi utilizado o método da tradução/retrotradução. A consistência interna, a confiabilidade teste-reteste e a estrutura fatorial da escala adaptada foram testadas em uma amostra de 100 trabalhadores de um banco estatal brasileiro, de ambos os sexos, com diferentes idades e níveis educacionais. RESULTADOS: A versão adaptada foi denominada escala de desequilíbrio esforço-recompensa. Dos 100 trabalhadores, 62% eram do sexo masculino. A idade variou entre 23 e 65 anos (média de 39 anos); a escolaridade, entre 3 e 27 anos (média de 15 anos); e o tempo de trabalho na empresa, entre 1 e 31 anos (média de 11 anos). O alfa de Cronbach para as três dimensões da escala - esforço, recompensa e comprometimento excessivo - foi de 0,70, 0,95 e 0,86, respectivamente. Os coeficientes de correlação intraclasse para as mesmas dimensões foram 0,82, 0,96 e 0,91. A análise fatorial manteve todos os itens iniciais da escala e foi consistente com os componentes de construto do modelo teórico. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a adaptação transcultural para português brasileiro da escala de desequilíbrio esforço-recompensa foi bem-sucedida e é adequada para avaliar esse desequilíbrio em ambientes de trabalho.
Referência(s)