Artigo Revisado por pares

La Geografía Latinoamericana y la Unión Geográfica Internacional (UGI): los casos de Brasil (1956) y México (1966)

2014; University of Texas Press; Volume: 13; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1353/lag.2014.0002

ISSN

1548-5811

Autores

Héctor Mendoza Vargas, Paulo Roberto de Albuquerque Bomfim,

Tópico(s)

Regional Development and Innovation

Resumo

Em meados do século XX, a importante tradição da geografia regional foi desafiada por uma perspectiva mais prática, orientada para a abordagem de problemas económicos e sociais. Este artigo examina o modo como a América Latina participou nesta transição académica no âmbito da União Geográfica Internacional (UGI), tendo presente, designadamente, a realização do XVIII Congresso Internacional de Geografia (Rio de Janeiro, 1956) e, em seguida, a Conferência Regional Latino-Americana (México, 1966). A perspectiva comparativa aqui adoptada permite assinalar determinadas coincidências entre estes dois eventos, mas também algumas diferenças importantes. Considerou-se aqui um primeiro período, entre 1928-1950, quando o Instituto Pan-americano de Geografia e História cumpriu um papel central na modernização da disciplina. No que se refere ao Brasil, os resultados deste trabalho indicam que o mencionado Congresso representou uma modernização e abertura no sentido de uma geografia activa, tendo como modelo a análise espacial e afirmando as bases para o planeamento e a divisão regional do país por meio de métodos próprios da geografia quantitativa. Já no México, o fórum da UGI tanto preparou o caminho para a adopção da geografia aplicada e a revolução quantitativa associadas aos planos de desenvolvimento do país (transportes, planeamento, água, produtividade agrícola e desenvolvimento urbano, por exemplo), como para a elaboração de uma nova cartografia do território nacional de alta precisão.

Referência(s)