
Avaliação da qualidade da assistência hospitalar obstétrica: uso de corticóides no trabalho de parto prematuro
1999; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 15; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x1999000400016
ISSN1678-4464
AutoresLetícia Krauss Silva, Tomaz Pinheiro da Costa, Aldo Franklin Ferreira Reis, Neiw Oliveira Iamada, Andréa Paula de Azevedo, Carla Pontes de Albuquerque,
Tópico(s)Infant Development and Preterm Care
ResumoO objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da assistência ao trabalho de parto prematuro, utilizando referentes, indicadores e padrões derivados de evidências científicas - ensaios clínicos controlados e meta-análises -, tomando como caso a corticoterapia anteparto. Foram analisados dados de sumários de alta relativos a sete maternidades públicas do Rio de Janeiro. O padrão utilizado para a análise de processo foi de 100%. Não foi possível estimar padrões de resultado - incidência esperada de síndrome de angústia respiratória e mortalidade neonatal - para os referentes previstos, em razão da impossibilidade de ajustar os resultados para idade gestacional, poderoso fator interveniente. A utilização da corticoterapia antenatal pelos serviços analisados foi irrisória, cerca de 4% e 2%, para os referentes relativos a pacientes com menos de 34 semanas e com até 36 semanas de idade gestacional, respectivamente. A falha no uso da corticoterapia antenatal quando indicada merece a atenção de planejadores e gestores do setor, tendo em vista a fácil incorporação de tal tecnologia, bem como os benefícios e os custos desta, em comparação com aqueles associados à assistência neonatal a bebês prematuros.
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