Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Trabalho e cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador, Brasil

2002; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 18; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2002000300024

ISSN

1678-4464

Autores

Rita de Cássia Pereira Fernandes, Annibal Muniz Silvany Neto, Gildélia de Miranda Sena, Alexandre dos Santos Leal, Carina Amorim Pouillard Carneiro, Fernanda Pita Mendes da Costa,

Tópico(s)

Oral microbiology and periodontitis research

Resumo

Estudo transversal para identificar possíveis associações entre condições de trabalho e saúde de agentes penitenciários de Salvador, Bahia, Brasil, utilizou uma amostra aleatória estratificada proporcional de 311 indivíduos, que responderam, sem identificação, questionário auto-aplicável. Obteve-se os seguintes resultados na regressão logística: (a) ambiente de trabalho psicologicamente inadequado, condições infra-estruturais insuficientes, falta de tempo para lazer, ausência de esporte, mais de nove anos no Sistema Penitenciário (SP), dobra de turno, jornada > 48 horas semanais e organização do trabalho inadequada, foram associados positivamente com distúrbios psíquicos menores (DPM); (b) falta de treinamento, sexo feminino, jornada > 48 horas semanais, ambiente de trabalho psicologicamente inadequado, falta de tempo para lazer e ausência de esporte, foram associados positivamente com estresse persistente; (c) idade £ 45 anos, ³ nove anos no SP, dobra de turno, ausência de esporte, ambiente de trabalho psicologicamente inadequado, condições infra-estruturais e organizacionais inadequadas e presença de DPM, foram associados positivamente com queixas de saúde.

Referência(s)