
EFFECTS OF PELVIC FLOOR MUSCLE TRAINING DURING PREGNANCY
2007; Elsevier BV; Volume: 62; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1807-59322007000400011
ISSN1980-5322
AutoresCláudia de Oliveira, Marco Antônio Borges Lopes, Luciana Carla Longo e Pereira, Marcelo Zugaib,
Tópico(s)Pelvic and Acetabular Injuries
ResumoThe objective of the present study was to evaluate the effect of pelvic floor muscle training in 46 nulliparous pregnant women. The women were divided into 2 groups: an exercise group and a control group. Functional evaluation of the pelvic floor muscle was performed by digital vaginal palpation using the strength scale described by Ortiz and by a perineometer (with and without biofeedback). The functional evaluation of the pelvic floor muscles showed a significant increase in pelvic floor muscle strength during pregnancy in both groups (P < .001). However, the magnitude of the change was greater in the exercise group than in the control group (47.4% vs. 17.3%, P < .001). The study also showed a significant positive correlation (Spearman's test, r = 0.643; P < .001) between perineometry and digital assessment in the strength of pelvic floor muscles. Pelvic floor muscle training resulted in a significant increase in pelvic floor muscle pressure and strength during pregnancy. A significant positive correlation between functional evaluation of the pelvic floor muscle and perineometry was observed during pregnancy. A gravidez traz importantes modificações hormonais e anatômicas que têm efeito sobre a musculatura do assoalho pélvico. A cinesioterapia aplicada à musculatura do assoalho pélvico na gestação pode ser grande aliada no controle das alterações músculo-esqueléticas. Avaliar efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante a gravidez, por meio da perineometria com e sem "biofeedback" e da avaliação funcional do assoalho pélvico, e correlacionar os valores da avaliação funcional com as perineometrias. Estudamos 46 gestantes nulíparas em seguimento pré-natal no Departamento de Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, entre novembro de 2003 e dezembro de 2004, com até 20 semanas de gestação, atendidas no Setor de Baixo-Risco, divididas em dois grupos: Grupo exercício (23 casos): pacientes submetidas à cinesioterapia para a musculatura do assoalho pélvico; e grupo controle (23 casos): sem a prática da cinesioterapia. Por 12 semanas, até a 36ª semana, seguiuse um protocolo, com treinamento de 60 minutos semanais, executando-se quatro séries de 10 contrações destes músculos com seis segundos de manutenção e 12 segundos de relaxamento, em decúbitos distintos. Realizaram-se 2 avaliações: 1ª (até 20 semanas) e 2ª (36 semanas gestacionais), por meio da avaliação funcional do assoalho pélvico e da perineometria. Na avaliação funcional do assoalho pélvico, tanto o grupo exercício como o grupo controle apresentaram aumento significativo da 1ª avaliação para a 2ª avaliação. Para a perineometria sem "biofeedback", na 2ª avaliação, somente o grupo exercício obteve aumento significativo, com p < 0,001. Quanto à perineometria com "biofeedback", tanto o grupo exercício como o controle tiveram aumento significativo nos valores, porém o delta porcentual foi maior no grupo exercício. Houve correlação significativa e positiva entre a avaliação funcional do assoalho pélvico e as perineometrias sem e com "biofeedback" nas duas primeiras avaliações. Os efeitos da cinesioterapia nos músculos do assoalho pélvico revelaram aumento significativo na pressão e na força durante a gestação. Durante o período gestacional houve correlação positiva e significativa entre a avaliação funcional do assoalho pélvico e as perineometrias.
Referência(s)