Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Efetividade Clínica Comparativa Do Análogo De Insulina Glargina Para Tratamento De Pacientes Acometidos Por Diabetes Mellitus Tipo 1

2015; Elsevier BV; Volume: 18; Issue: 7 Linguagem: Português

10.1016/j.jval.2015.09.500

ISSN

1524-4733

Autores

G.L.A.D. Oliveira, L.A.L. Vieira de Melo, AA Guerra Júnior, Acurcio Fd, Juliana Álvares Duarte Bonini Campos,

Tópico(s)

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Resumo

Realizar análise de efetividade clínica comparativa do análogo de insulina de longa duração de ação glargina com a insulina NPH, durante 18 meses de acompanhamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1. Uma coorte prospectiva não concorrente de pacientes que receberam o análogo de insulina glargina incluídos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, Brasil. Para análise da efetividade clínica compararam-se os resultados laboratoriais de hemoglobina glicada (HbA1c) antes e após seis, 12 e 18 meses de uso de glargina. Avaliou-se, ainda, a redução das crises hipoglicêmicas e o controle glicêmico dos pacientes aos 18 meses de tratamento com o análogo, baseado em valores de referência encontrados na literatura. Foram incluídos no estudo 157 pacientes. Após 6 e 12 meses não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores médios de Hb1Ac (valor p = 0,083 e 0,067, respectivamente). Aos 18 meses foi observada redução significativa para o parâmetro quando comparado ao valor quando em uso de NPH, variando de 8,86 ±1,82% a 8,55±1,82% (valor p=0,024). A redução das crises hipoglicêmicas foi relatada para 51% dos pacientes em todos os períodos avaliados. A porcentagem de pacientes com controle glicêmico variou de 20% em uso de NPH, para 24% aos 18 meses do uso de análogo. A análise dos valores de Hb1Ac demonstrou que o tratamento com o análogo glargina apresentou melhor efetividade clínica em 18 meses. A melhoria do controle glicêmico foi evidenciada, ainda, por meio da redução das crises hipoglicêmicas, porém, a porcentagem de pacientes com controle glicêmico foi de apenas 24%. Embora tenha sido observada a melhor efetividade da glargina, a escolha do medicamento como primeira linha deve ser embasada em vários critérios, como avaliação custo-efetividade, segurança e qualidade de vida do paciente.

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