Escravos e cidadãos na Ilha Grande: a alvorada republicana demorou a chegar
2012; Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz; Volume: 19; Issue: suppl 1 Linguagem: Português
10.1590/s0104-59702012000500013
ISSN1678-4758
Autores Tópico(s)Multiculturalism, Politics, Migration, Gender
ResumoApresenta a Ilha Grande, distrito de Angra dos Reis, sua inserção na economia mercantil de subsistência e a memória da escravidão que se encontra no Registro Civil de Angra dos Reis. O Almanaque Laemmert informa que esse distrito possuiu o maior número de escravos do município, a partir da década de 1870. Seus proprietários, em sua maioria, eram senhores de poucos escravos, e as propriedades majoritariamente pequenas. O Registro Civil de Angra dos Reis não se esqueceu da escravidão depois de maio de 1888. Várias comunicações de nascimento e falecimento qualificaram as pessoas, informando sua condição anterior de escravo. Mesmo no século XX, os escrivães não deixaram de qualificar vários cidadãos republicanos como ex-escravos.
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