
Nematódeos resistentes a anti-helmíntico em rebanhos de ovinos e caprinos do estado do Ceará, Brasil
2003; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 33; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782003000200024
ISSN1678-4596
AutoresAna Carolina Fonseca Lindoso Melo, Iarle Feitosa Reis, Cláudia Maria Leal Bevilaqua, L. da S. Vieira, F.A.M. Echevarria, Luciana Magalhães Melo,
Tópico(s)Parasitic Diseases Research and Treatment
ResumoO controle do parasitismo por nematódeos gastrintestinais é feito basicamente com a utilização de anti-helmínticos. Falhas no controle são o primeiro sinal do aparecimento de resistência anti-helmíntica. A real situação da prevalência da resistência anti-helmíntica, em fazendas comerciais de criação de ovinos e caprinos no Brasil, é desconhecida. Esse experimento teve como objetivo, estimar a ocorrência de resistência ao oxfendazol, levamisol e ivermectina em propriedades comerciais de criação de ovinos e caprinos, na região do médio e baixo Jaguaribe, através do teste de redução na contagem de ovos nas fezes acompanhados de coproculturas. O trabalho foi realizado em 25 criações, sendo 16 de ovinos, 7 de caprinos e uma de ovinos e caprinos. Os dados obtidos foram analisados pelo programa estatístico RESO (1989). A prevalência de nematódeos resistentes ao oxfendazol, levamisol e ivermectina em ovinos foi de 88%, 41% e 59%, e em caprinos de 87,5%, 75% e 37,5%, respectivamente. Observou-se que o gênero Haemonchus foi o mais prevalente na população resistente a todos os anti-helmínticos, tanto em ovinos quanto em caprinos, seguido de Trichostrongylus e Oesophagostomum.
Referência(s)