
Força muscular respiratória e capacidade funcional na insuficiência renal terminal
2010; Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte; Volume: 16; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1517-86922010000400002
ISSN1806-9940
AutoresThiago Dipp, Antônio Marcos Vargas da Silva, Luís Ulisses Signori, Tássio Müller Strimban, Graziela Valle Nicolodi, Graciele Sbruzzi, Paulo Ricardo Moreira, Rodrigo Della Méa Plentz,
Tópico(s)Cystic Fibrosis Research Advances
ResumoOBJETIVO: Verificar a associação da força muscular respiratória com a capacidade funcional, força proximal de membros inferiores e variáveis bioquímicas em pacientes em hemodiálise (HD). MÉTODOS: Participaram deste estudo 30 indivíduos (18 homens), com 53,4 ± 12,9 anos e tempo de HD de 41,1 ± 55,7 meses. Foram avaliados pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax), distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (6MWT), número de repetições no teste de sentar-e-levantar em 30 segundos (TSL) e registrados os exames bioquímicos de rotina no serviço. RESULTADOS: Houve diminuição da PEmax em relação aos valores preditos (p = 0,015) e redução na distância percorrida no 6MWT quando comparados com equações de predição (p < 0,001). O logPImax e o logPEmax correlacionaram-se com o número de repetições no TSL (r = 0,476, p = 0,008; r = 0,540, p = 0,002, respectivamente), e com os níveis séricos de fósforo (r = 0,422, p = 0,020; r = 0,639, p < 0,001, respectivamente). A distância no 6MWT correlacionou-se com o logPEmax (r = 0,511; p = 0,004) e com o número de repetições no TSL (r = 0,561; p = 0,001). CONCLUSÃO: A redução da PEmax em pacientes com IRT em HD está associada à capacidade funcional, força proximal de membros inferiores e níveis de fósforo sérico, podendo representar, pelo menos em parte, o baixo desempenho físico-funcional desses pacientes.
Referência(s)