Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Francisco Adolfo de Varnhagen e algumas linhas de força da historiografia portuguesa do seu tempo (1839-1841)

2013; Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); Volume: 7; Issue: 14 Linguagem: Português

10.15848/hh.v0i14.669

ISSN

1983-9928

Autores

Daniel Estudante Protásio,

Tópico(s)

Historical Education and Society

Resumo

Com o presente artigo, pretendo contribuir para o estudo das relações de Francisco Adolfo de Varnhagen com o meio historiográfico português, bem como salientar aproximações e distanciamentos pessoais e intelectuais face a figuras cimeiras da historiografia portuguesa coeva, como o Cardeal Saraiva, o visconde de Santarém e Alexandre Herculano. O estudo foi conduzido com base em fontes manuscritas e em bibliografia portuguesa e brasileira. A carta que o visconde de Santarém dirigiu a Varnhagen, datada de 8 de Dezembro de 1839, é frequentemente citada como contendo a primeira referência explícita ao neologismo cartografia, atribuído ao primeiro. Tal missiva foi escrita no âmbito de uma polémica, mantida pelos dois autores, sobre algumas características dos estudos culturais e historiográficos dedicados à história portuguesa, realizados em Paris e Lisboa e sobretudo a propósito da Crónica da Guiné, de Zurara, e da importância do documento inédito relevante como instrumento de afirmação e prestígio do historiador.

Referência(s)