Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Associações entre escolaridade, renda e Índice de Massa Corporal em funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro, Brasil: estudo Pró-Saúde

2006; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 22; Issue: 11 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2006001100010

ISSN

1678-4464

Autores

Maria de Jesus Mendes da Fonseca, Eduardo Faerstein, Dóra Chor, Cláudia S. Lopes, V. Andreozzi,

Tópico(s)

Global Public Health Policies and Epidemiology

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre escolaridade e renda com o Índice de Massa Corporal (IMC). Nestas análises, foram estudados 3.963 funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro, Brasil, participantes da fase 1 de um estudo longitudinal (Estudo Pró-Saúde). Para testar as diferenças entre os subgrupos, utilizaram-se análise de variâncias, teste de Wald e modelos lineares generalizados. A prevalência de obesidade variou inversamente com o nível educacional, especialmente entre as mulheres (p < 0,001). Nas análises de regressão múltipla, observou-se que, entre os homens, a educação e a renda familiar per capita não foram associadas com maior IMC. Entre as mulheres, a educação, mas não a renda, foi significativa e inversamente associada com IMC mais elevado (p < 0,001). Assim, a baixa escolaridade exerce um papel importante na determinação social da obesidade, principalmente entre mulheres.

Referência(s)