Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Nem só de pão vive o homem

2006; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 21; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-69922006000300006

ISSN

1980-5462

Autores

Rodrigo da Cunha Pereira, Cláudia Maria Silva,

Tópico(s)

Reproductive Health and Technologies

Resumo

Este artigo pretende contribuir com a discussão sobre as prerrogativas da paternidade sob o prisma da valorização das funções paternas, das limitações de direitos e da afirmação de deveres do pai. Uma polêmica instigante se instalou a partir da eclosão de demandas judiciais em que filhos denunciam o abandono afetivo, psíquico e moral de seus pais, pedindo reparação pelos danos causados, em processos que chegaram aos tribunais, Alguns entendem que o abandono afetivo deve ser reparado por meio de indenização pecuniária. Outros, com o argumento de que não se pode obrigar um pai a amar e a conviver com seu filho, se opõem à exigência de reparação por abandono. Argumentam que, uma vez cumprido o dever de prestar alimentos, o pai se desincumbiria de suas obrigações perante o filho. Entretanto, nem só de pão vive o homem...

Referência(s)