
Uso não-médico de medicamentos psicoativos entre escolares do ensino fundamental e médio no Sul do Brasil
2006; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2006000100012
ISSN1678-4464
AutoresTatiane da Silva Dal Pizzol, Mirna Maria Nicolai Branco, Rejane Maria Agne de Carvalho, Adriano Pasqualotti, Elizabeth Nunes Maciel, Ana Maria Bellani Migott,
Tópico(s)Attention Deficit Hyperactivity Disorder
ResumoO objetivo do presente estudo é investigar a prevalência de uso não-médico de medicamentos entre escolares da rede de ensino público e privado de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, e sua distribuição em relação a fatores sócio-demográficos. Por meio de um delineamento transversal, foi aplicado um questionário de autopreenchimento a 5.057 estudantes a partir da quinta série do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio. O questionário continha perguntas sobre o uso, sem receita médica, de anfetamínicos, ansiolíticos, barbitúricos, anticolinérgicos, opiáceos, orexígenos e anabolizantes. Da amostra, 7,7% consumiram ansiolíticos alguma vez na vida, 6,4% consumiram anfetamínicos, 2,2%, anabolizantes, e 1,1%, barbitúricos. Estudantes do sexo feminino apresentaram maior consumo de ansiolíticos e anfetamínicos, enquanto que o consumo de anabolizantes foi maior no sexo masculino. O padrão de consumo de medicamentos psicoativos é semelhante ao observado em adultos, sugerindo a necessidade de inclusão de crianças e adolescentes nas campanhas educativas para prevenção do uso indevido de medicamentos.
Referência(s)