
Análise econômica dos sistemas de cultivo com Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (Paricá) E Ananas comosus var. erectifolius (L. B. Smith) Coppus & Leal (Curauá) no município de Aurora do Pará (pa), Brasil
2009; University of Zulia; Volume: 26; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2477-9407
AutoresIracema Maria Castro Coimbra Cordeiro, Antônio Cordeiro de Santana, O. A. Lameira, I. Matos Silva,
Tópico(s)Pineapple and bromelain studies
ResumoO objetivo do trabalho foi analisar a viabilidade economica dos sistemas de cultivo com Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby e Ananas comosus var. erectifolius (L. B. Smith) Coppus & Leal, considerando-se tres sistemas distintos: I) Monocultivo de Parica; II) Monocultivo de Curaua; e III) Sistema Parica e Curaua. Os sistemas foram implantados no Campo Experimental da Empresa Tramontina Belem, localizado no municipio de Aurora do Para (PA). A partir dos registros das contas de despesa e receita do orcamento unitario, elaborados para cada sistema, foi construido o fluxo de caixa. A viabilidade economica foi determinada por meio do valor presente liquido (VPL), razao beneficio/custo (B/C) e taxa interna de retorno (TIR). Utilizou-se como custo de oportunidade uma taxa de juros de longo prazo de 12% ao ano. Os custos e as receitas foram mensurados em R$/ha. Os resultados mostraram que o monocultivo de Curaua apresentou o maior VPL (R$ 19.853,44), seguido do sistema agroflorestal de Parica e Curaua (R$ 9.507,795). O sistema Parica e Curaua apresentou a maior relacao beneficio/custo (1,29) enquanto a menor ficou com o monocultivo de Parica. Das atividades analisadas, o monocultivo de Curaua apresentou maior TIR (44%), seguido do sistema Parica e Curaua (33%), valores superiores ao custo de oportunidade. A associacao Parica e Curaua mostrou-se economicamente viavel, tanto para agricultores que desejam implantar um povoamento florestal, quanto para as empresas madeireiras interessadas na reducao dos custos da implantacao de povoamentos florestais.
Referência(s)