
Educação (a distância): apontamentos para pensar modos de habitar a sala de aula
2003; Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp); Volume: 7; Issue: 12 Linguagem: Português
10.1590/s1414-32832003000100011
ISSN1807-5762
Autores Tópico(s)Education and Digital Technologies
ResumoO descompasso entre procura e oferta no ensino superior abre espaço para uma demanda alternativa.Inserida na lógica de mercado, o Ensino a Distância (EAD) comparece, num primeiro momento, dando corpo à demanda.Os educadores apropriam-se da oferta, emprestam-lhe metas e objetivos educativos, e começam a adaptar projetos pedagógicos às tecnologias disponíveis: a EAD gira sobre seu próprio eixo para se transformar em Educação a Distância 2 .Tecnologias são/foram sempre parte do fazer, desde o momento mítico em que o galho de árvore ou a pedra serviram de meio para que a mão humana fosse mais longe.A mesma inteligência (Maldonado, 1994) ou, ainda, a mesma subjetividade (Guattari, 1996) que produz a tecnologia, em processos de objetivação de si, deixa-se em seguida subjetivar por ela, vivendo, aprendendo, conhecendo, segundo modos possíveis resultantes dessa íntima relação.Em outras palavras, tecnologia e subjetividade se fundem, agenciando singulares e característicos modos de pensar, de aprender, de conhecer: livros, televisão jogos eletrônicos ou Internet produzem agenciamentos diversos.Aspectos como velocidade, linearidade, materialidade, sincronicidade, hipertextualidade, ou interatividade, têm se mostrado importantes operadores na instauração desses novos modos de pensar, ler, escrever, conhecer, produzir.Por isso considero oportuna a polarização provocada por Valente,
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