
Prevalência e fatores associados à obesidade em idosos residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: classificação da obesidade segundo dois pontos de corte do índice de massa corporal
2009; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 25; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2009000700015
ISSN1678-4464
AutoresÉrika Aparecida Silveira, Gilberto Kac, Larissa Silva Barbosa,
Tópico(s)Obesity, Physical Activity, Diet
ResumoEstimar a prevalência e fatores associados à obesidade em idosos segundo dois pontos de corte do índice de massa corporal (IMC). Trata-se de estudo transversal de base populacional em amostra de idosos residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Avaliou-se o estado nutricional, pelo IMC, em 596 idosos, a partir de peso e estatura, referidos e validados. Utilizou-se regressão de Poisson múltipla com análise hierarquizada, com duas variáveis dependentes para definição da obesidade: IMC > 27kg/m² e IMC > 30kg/m², proposta de Lipschitz e da Organização Mundial da Saúde, respectivamente. A prevalência de obesidade foi 48,7% (IC95%: 44,6-52,7) para IMC > 27kg/m² e de 25,3% (IC95%: 21,9-29,0) para IMC > 30kg/m². Observou-se, nos dois modelos de regressão múltipla, associação da obesidade com sexo feminino e idade. Para o IMC > 27kg/m², observou-se associação com idade e tabagismo e, para o desfecho IMC > 30kg/m², com não prática de exercício físico. A prevalência de obesidade nos idosos foi elevada. Sugere-se, sob a ótica da saúde pública, a adoção de um ponto de corte de obesidade mais sensível, ou seja, IMC > 27kg/m² para a população idosa brasileira.
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