Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Fluxos de CO2 do solo na floresta nacional de Caxiuanã, Pará, durante o experimento ESECAFLOR/LBA

2013; Sociedade Brasileira de Meteorologia; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0102-77862013000100009

ISSN

1982-4351

Autores

João de Athaydes Silva, Antônio C. L. da Costa, Pedro Vieira de Azevedo, Rafaël Costa, Daniel B. Metcalfe, Paulo Henrique Lopes Gonçalves, Alan Pantoja Braga, Yadvinder Malhi, Luiz Eduardo O. e C. de Aragão, Patrick Meir,

Tópico(s)

Soil Carbon and Nitrogen Dynamics

Resumo

O experimento ESECAFLOR/LBA foi conduzido na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, e este artigo procura investigar os efeitos do estresse hídrico sobre a respiração do solo. Duas parcelas de 1 hectare foram instaladas em janeiro de 2002. Uma parcela (A) permaneceu em condições naturais e foi usada como controle, enquanto que na parcela de exclusão (B) foram instalados painéis plásticos para que aproximadamente 70% da precipitação fosse excluída. Os dados foram coletados mensalmente de janeiro a dezembro de 2005. Durante o ano de 2005 houve 2.211,6 mm de precipitação na ECFPn, ou seja 9,96% acima da média de 2.011,2 mm. As médias da umidade do solo foram de 15,6±9,2 e 9,5±3,4% nas parcelas A e B, respectivamente. As médias da temperatura do solo para as parcelas A e B foram de 25,6±0,4 e 25,7±0,5 ºC, respectivamente. As médias dos fluxos de CO2 no solo nas parcelas A e B foram de 3,46±0,44 e 3,21±0,84 μmolCO2 m-2s-1, respectivamente. Com a exclusão de parte da chuva na parcela B, houve uma redução de 7,23% nos fluxos de CO2 no solo (0,25 μmolCO2 m-2s-1), 39,1% na umidade do solo (6,1p.p.), e um aumento de 0,39% na temperatura do solo (0,1ºC). A umidade do solo na parcela B foi menor do que na parcela A, devido ao sistema de exclusão da chuva, no entanto no início do ano, devido a reformas que o mesmo passou esses valores estiveram próximos.

Referência(s)