Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Transplante intestinal em ratos utilizando nova técnica de microanastomose sem sutura com cola e molde tubular (Cuff-Glue)

2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 88; Issue: 3-4 Linguagem: Português

10.11606/issn.1679-9836.v88i3/4p207-218

ISSN

1679-9836

Autores

Daniel Reis Waisberg, Raoni de Castro Galvão, Flávio Henrique Ferreira Galvão, Luiz Augusto Carneiro D’Albuquerque,

Tópico(s)

Organ Transplantation Techniques and Outcomes

Resumo

INTRODUÇÃO: A necessidade de sutura microvascular complexa dificulta a pesquisa do transplante intestinal no rato. A técnica de microanastomose com dispositivo tubular (cuff) é simples, porém, a persistência do dispositivo na anastomose desencadeia reação de corpo estranho e trombose. Neste trabalho descrevemos um modelo de transplante intestinal no rato com nova técnica de anastomose sem sutura com cuff e cola. MÉTODO: O enxerto contém o intestino delgado, colo ascendente e pedículo vascular (conduto aorto-mesentérico e veia porta). Na extremidade da veia e do coto intestinal, fixa-se o cuff, sobre o qual a parede é evertida. No receptor, realiza-se microanastomose aorto-aórtica manual. O cuff é inserido na veia mesentérica superior e fixado por ligadura circular. A margem proximal é levantada, expondo a camada íntima dos vasos, onde se deposita cola. A margem proximal é abaixada, selando a anastomose. As ligaduras fixando o cuff são retiradas possibilitando a exclusão do cuff da anastomose. Após reperfusão do enxerto, o intestino correspondente do receptor é retirado em bloco e se restabelece o trânsito intestinal utilizando a mesma técnica descrita. RESULTADOS: Observou-se adequada reperfusão do enxerto e boa patência das anastomoses. CONCLUSÃO: O modelo descrito simplifica a realização de microanastomose no transplante intestinal em ratos.

Referência(s)
Altmetric
PlumX