REVEGETAÇÃO E TEMPERATURA DO SOLO EM ÁREAS DEGRADADAS NO SUDOESTE DO RIO GRANDE DO SUL

2005; UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português

10.18539/cast.v11i2.1211

ISSN

2317-2436

Autores

Flávio Luíz Foletto Eltz, Ana Paula Moreira Rovedder,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Para estimar-se as variacoes da temperatura do solo em area de campo nativo e em um nucleo de degradacao do solo, ambos sobre Neossolo Quartzarenico distrofico no sudoeste do Rio Grande do Sul, foram implantados conjuntos de geotermometros a 3, 10 e 20 cm de profundidade. Observou-se as variacoes da temperatura do solo em quatro tratamentos: campo nativo com plantas de cobertura (C+PC), area degradada revegetada com plantas de cobertura (AD+PC), campo nativo(C), area degradada, caracterizada pela retirada da vegetacao e exposicao do solo arenoso (AD). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado , com tres repeticoes. As observacoes da temperatura do solo foram realizadas de quinze em quinze dias durante o ano de 2002, nos horarios das 9, 12, 15 e 18 horas, considerando-se, para efeito de resultados, as medias para as estacoes do ano de primavera, verao, outono e inverno. A cultura de cobertura utilizada consistiu de um consorcio entre o Lupinus albescens H. et Arn ., um tremoco nativo da regiao de estudo e a aveia preta ( Avena strigosa Schieb .). As coberturas vegetais testadas foram eficientes na amenizacao das variacoes de temperatura, comparativamente a area degradada. No solo exposto da area degradada durante o verao, a temperatura foi significativamente maior do que nos outros tratamentos. Nas estacoes da primavera, outono e inverno, embora nao tenham ocorrido diferencas estatisticas, a tendencia de variacao da temperatura do solo nos diferentes tratamentos foi semelhante a do verao.

Referência(s)