Artigo Produção Nacional Revisado por pares

The biology of Oncideres humeralis Thorms (Coleoptera: Cerambycidae: Lamiinae) and new Cerambycidae–Melastomataceae host‐plant associations

2006; Taylor & Francis; Volume: 41; Issue: 3 Linguagem: Inglês

10.1080/01650520600839680

ISSN

1744-5140

Autores

Hipólito Ferreira Paulino Neto, João Vasconcellos‐Neto, Sandra Maria Carmello-Guerreiro,

Tópico(s)

Insect-Plant Interactions and Control

Resumo

Beetles in the genus Oncideres (Cerambycidae: Lamiinae) are girdlers and borers that can cause plant mortality and alterations in the recruitment and age structure of their host‐plant populations. Host‐plant association, oviposition behavior, development and insect associates of Oncideres humeralis were studied in southeastern Brazil. Oncideres humeralis Thorms used four species of Melastomataceae as host plants. Females oviposited in forks of branches and their larvae fed on the parenchyma tissue of the forks. Histological analyses showed that these sites were the softest parts of the branches and provided an entrance for newly hatched larvae. Females prepared their oviposition sites with their mandibles, and inserted their ovipositors into the slits to deposit one to three eggs under the bark. We found about six oviposition slits per branch and a mean of eight eggs per branch. The larvae bored into and grew inside the girdled branches. Larval development took 10–12 months. Another cerambycid, Temnopsis megacephala Germ, developed in the thinner sections of branches that had been girdled by O. humeralis and was thus considered a secondary colonizer. Resumo Besouros do gênero Oncideres (Cerambycidae: Lamiinae) são serradores a brocadores e podem provocar mortalidade de plantas, alteraç[otilde]es no recrutamento e na estrutura estária de populaç[otilde]es de plantas hospedeiras. Associação com plantas hospedeiras, comportamento de oviposição, desenvolvimento e insetos associados a Oncideres humeralis foram estudados na Sudeste do Brasil. Fêmeas colocaram ovos nas bifurcaç[otilde]es dos ramos e suas larvas alimentaram‐se do parênquima da forquilha do ramo. Análises histológicas mostraram que este local é a região mais mole da forquilha do ramo e proporciona uma porta de entrada para larvas de primeiro estágio. Fêmeas prepararam estes locais de oviposição com suas mandíbulas e inseriram seus ovipositores dentro da fenda para depositar de um a três ovos sob a casca. Encontramos cerca de seis sítios de oviposição e média de oito ovos por ramo. As larvas brocaram o interior e se desenvolveram dentro dos ramos serrados. O desenvolvimento larval requereu de 10 a 12 meses. O. humeralis Thorms. usaram quatro espécies de Melastomataceae como plantas hospedeiras. Outro cerambicídeo, Temnopsis megacephala Germ. desenvolveram em ramos mais finos não colonizados por O. humeralis, e foi considerado um colonizador secundário.

Referência(s)