
Maternidade e hanseníase: as vivências de separação devido ao isolamento compulsório
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1413-294x2012000200011
ISSN1678-4669
AutoresSuellen Santos Lima de Almeida, Leonardo Cançado Monteiro Savassi, Virgínia Torres Schall, Celina Maria Módena,
Tópico(s)Qualitative research in health
ResumoAs mulheres portadoras de hanseníase, durante grande parte do século XX, não puderam exercer a maternidade devido à política de isolamento compulsório dos doentes adotada para controlar a doença. Os filhos ao nascerem eram levados para os preventórios e o contato com estes era realizado pelo olhar. Visando compreender a experiência da maternidade no hospital colônia foi realizada pesquisa narrativa com três mães que viveram o período de internação compulsória. Os discursos revelam dois momentos distintos da vivência de maternidade: a separação dos filhos com sua posterior volta para casa e a adoção de crianças para realizar a maternidade. Considera-se que a adoção promoveu o encontro com o sentido da existência que havia sido rompido e possibilitou a experiência de ser-mãe.
Referência(s)