
Uso de revestimento comestível e conservação pós-colheita de goiaba
2011; Sociedade Brasileira de Fruticultura; Volume: 33; Issue: spe1 Linguagem: Português
10.1590/s0100-29452011000500035
ISSN1806-9967
AutoresNilda de Fátima Ferreira Soares, Danielle Fabíola Pereira Silva, Geany Peruch Camilloto, Cristiane Patrícia de Oliveira, Neuma Maria de Souza Pinheiro, Éber Antônio Alves Medeiros,
Tópico(s)Banana Cultivation and Research
ResumoObjetivou-se desenvolver um revestimento comestível antimicrobiano e avaliar sua eficiência na conservação de goiaba. Os frutos foram submetidos a cinco tratamentos: sem revestimento, revestimento de amido de mandioca, revestimento de amido de mandioca com ácido acético e revestimento de amido de mandioca com 1,0% e 1,5% de quitosana. As análises realizadas foram: cor da polpa e casca, firmeza, perda de massa, sólidos solúveis e contagem de fungos filamentosos e leveduras. A coloração verde da casca dos frutos tratados com revestimentos contendo 1,0% e 1,5% de quitosana foi mantida, e a coloração da polpa de todos os tratamentos mudou de rósea para vermelho intenso durante o armazenamento. Os frutos tratados com revestimento contendo quitosana apresentaram menor perda de massa quando comparados aos frutos-controle. Houve redução no teor de sólidos solúveis para os frutos-controle durante o armazenamento, enquanto nos outros tratamentos, o teor de açúcar foi mantido até o 8º dia. Os revestimentos antimicrobianos apresentaram menores contagens de fungos filamentosos e leveduras quando comparados ao controle. O uso de revestimentos comestíveis antimicrobianos contribui na conservação de goiaba, aumentando a vida útil pós-colheita.
Referência(s)