Artigo Acesso aberto

Crisis y Revolución

2010; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português

10.9771/gmed.v2i1.9602

ISSN

2175-5604

Autores

Adrián Sotelo Valéncia,

Tópico(s)

Economic Theory and Policy

Resumo

<span style="font-size: x-small; font-family: Garamond;"><font lang="JA" face="Garamond" size="2"><p align="left"><span style="font-size: 10pt; font-family: Garamond; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">O artigo retoma a teoria materialista do desenvolvimento e decadência do capitalismo a partir da teoria do valor originalmente elaborada e exposta por Karl Marx nos <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Grundrisse</em> e na <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Crítica da Economia Política</em>, reafirmando que a produção do valor depende exclusivamente da força de trabalho. Conforme acontece na atualidade, o capital desloca a força de trabalho em todas as indústrias, serviços e atividades, assim como em todos os países, territórios e regiões do mundo inteiro; de preferência, os trabalhadores são despedidos e se transferem para atividades especulativas características do <em>capital fictício. </em>Essa menor disposição de força de trabalho termina por castigar severamente a taxa média de lucro e, com o tempo, acaba precipitando a crise. A crise capitalista em curso deriva da insuficiência e, até certo ponto, da incapacidade dos mecanismos do sistema para gerar suficiente produção de valor no processo de trabalho, para valorizar o capital investido (em meios de produção, matérias primas e em força de trabalho ou capital variável); para criar mais valia e restituir o aumento da taxa de lucro. Essas limitações do capital financeiro (<em>capital fictício)</em> provocam o desvio para a esfera especulativa e contribuem na formação de bolhas especulativas nefastas em áreas como as imobiliárias, energéticas e de alimentos. Por mais que continue a aumentar a produtividade, a se desenvolver a revolução tecnológica e a “se poupar a força de trabalho”, a redução do tempo socialmente necessário para a produção de mercadorias e de força de trabalho vai se tornando cada vez mais difícil e marginal. É desse modo que o sistema capitalista entra numa crise orgânica, estrutural e “civilizacional”, tal como acontece na atualidade. Ir além do capital significa construir as estruturas e superestruturas da nova sociedade não capitalista baseada em um novo modo de produzir, de trabalho e de relações sociais humanas harmoniosas e solidárias. Dificilmente gesta-se uma revolução exitosa sem a educação dos seus protagonistas, ou seja, as massas organizadas em frentes, partidos e sindicatos, que permita elevar o nível de consciência social, política e cultural. Para isso é preciso uma breve análise do núcleo da crise do sistema.</span></p></font></span><p align="left"> </p>

Referência(s)