
Resultados do reparo artroscópico das roturas isoladas do tendão do músculo subescapular
2012; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 47; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-36162012000300009
ISSN1982-4378
AutoresGlaydson Gomes Godinho, Flávio de Oliveira França, José Márcio Alves Freita, Flávio Márcio Lago Santos, Ricardo Barreto Monteiro dos Santos, Thiago Martins Taglietti, Carlos Leonidas Escobar Guevara,
Tópico(s)Sports injuries and prevention
ResumoOBJETIVO: Avaliar os resultados funcionais, clínicos e identificar fatores prognósticos nos pacientes operados com rotura isolada do tendão subescapular por via artroscópica MÉTODOS: Entre janeiro de 2003 a maio de 2009, identificamos 18 ombros com roturas-desinserções isoladas, completas ou de pelo menos um terço do tendão subescapular submetidos ao reparo artroscópico. RESULTADOS: Três ombros (17%) apresentaram lesão do 1/3 superior do subescapular; nove ombros (50%), 2/3 superiores e desinserção completa em seis ombros (33%). Ao comparar-se a amplitude de rotação lateral do membro acometido no momento pré-operatório e no momento da reavaliação, não houve diferença estatística (p = 0,091). Houve o acometimento do TCLB em 11 ombros, 61%. De acordo com a validação do escore de Constant, obtivemos 83% de resultados excelentes e bons e 17%, razoáveis. Três pacientes no momento da reavaliação apresentaram ressonância magnética com re-rotura. A acromioplastia foi realizada em 10 casos. Não foi observada influência estatística deste procedimento nos resultados, p = 0,57. CONCLUSÕES: Não houve diferença estatisticamente significativa em relação à rotação lateral pré-operatória comparando-se o lado acometido com o contralateral. Não houve perda significativa da rotação lateral pós-operatória. O TCLB pode apresentar-se normal nas desinserções do tendão do subescapular. A acromioplastia não influenciou os resultados. O índice de re-rotura do reparo artroscópico do tendão do subescapular foi de 16,6%.
Referência(s)