Stigmatisation raciale dans la fabrication de l’état punitive américaine
2009; Issue: 5/6 Linguagem: Português
10.4000/configuracoes.88
ISSN2182-7419
Autores Tópico(s)Multiculturalism, Politics, Migration, Gender
ResumoEste artigo esboça uma caracterização do regime de marginalidade urbana, que emergiu nas sociedades avançadas desde o final da era Fordista, com destaque para quatro lógicas que se combinavam para produzi-lo: a mudança macrosocietal resultante em desigualdades, a mutação do trabalho assalariado (o que implica tanto desproletarização como informalidade), a redução da segurança social e da concentração espacial e a estigmatização da pobreza. O surgimento desta nova marginalidade não é um sinal de convergência transatlântica no padrão americano: os bairros Europeus desclassificados estão profundamente penetrados pelo Estado e as tensões etno-raciais entre eles são alimentadas, não pelo aumento da diferença entre imigrantes e nativos, mas pela sua proximidade crescente no espaço social e físico. Para lidar com as formas emergentes de marginalidade urbana, as sociedades enfrentam uma alternativa em três frentes: corrigir os programas existentes da segurança social, criminalizar a pobreza através da contenção punitiva dos pobres, ou instituir novos direitos sociais que separem subsistência do desempenho no mercado de trabalho.
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