Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Involução uterina em um rebanho Gir leiteiro segundo o período pós-parto e o número de parições

1999; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 51; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0102-09351999000400010

ISSN

1678-4162

Autores

Jorge Patricio Gonzalez Sánchez, Evaristo Bianchini Sobrinho, A. A. M. Gonçalves,

Tópico(s)

Reproductive Physiology in Livestock

Resumo

Durante três anos, vacas Gir leiteiro da Fazenda Experimental da EPAMIG, em Uberaba-MG, foram examinadas, pela palpação retal, para verificação da involução uterina. Em 111 parições de 104 vacas, a involução dos cornos uterinos teve duração média de 29,7± 9,6 dias e, na maioria das vezes, a involução da porção cervical demorou mais do que 43 dias. O tempo de involução foi mais longo em vacas com maior número de partos. Na primeira semana, o útero permaneceu na cavidade abdominal (95,0%), na segunda teve início o retorno do órgão à pelve (8,2%), na terceira aconteceram os primeiros casos de involução completa dos cornos uterinos (20,6%) e na sexta semana, a maior parte das vacas apresentavam involução completa (82,9%). Foram constatados seis casos de permanência do útero em involução na cavidade abdominal e oito casos de localização pélvico/abdominal na quinta semana após o parto, detectados somente em vacas pluríparas. Observaram-se 19 casos de retrocesso na seqüência natural das fases de involução. O retrocesso do útero para a cavidade abdominal só ocorreu em vacas com problemas sanitários. Em sete vacas com metrite, verificou-se prolongamento do tempo médio de involução dos cornos uterinos e aumento do diâmetro cervical em relação às demais vacas do rebanho.

Referência(s)