
VERDADE E FRAGMENTO: O DIÁRIO COMO “PSEUDO-GÊNERO” EM BOLOR DE AUGUSTO ABELAIRA
2009; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Issue: 17 Linguagem: Português
10.12957/soletras.2009.6297
ISSN2316-8838
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoPensar o romance Bolor (Abelaira, 1999.) do escritor portuguêsAugusto Abelaira faz com que questionemos o conceito de gêneronarrativo e, ainda, reconfiguremos os eixos paradigmáticos quenorteiam a noção que temos da estrutura de um diário. Sendo o “diário”um gênero intrinsecamente particular, pensá-lo a partir de um“eu” que se quer coletivo e se constrói dentro de uma perspectivanão-linear conduz-nos a questionar as bases estruturais e intencionaisdo texto e, acima de tudo, procurar entender os processos que derivamde sua construção. Ao subverter o gênero, Abelaira engendraum processo psicológico e individual que direciona o fluxo da narração,trazendo uma lógica particular a cada discurso. Passado, presente,futuro unificam-se em um complexo processo psíquico dos narradores.
Referência(s)