Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Degradabilidade do bagaço de cana-de-açúcar tratado com amônia anidra e, ou, sulfeto de sódio

2004; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 33; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982004000400027

ISSN

1806-9290

Autores

Aureliano José Vieira Pires, Rasmo García, Sebastião de Campos Valadares Filho, Odilon Gomes Pereira, Paulo Roberto Cecon, Fabiano Ferreira da Silva, Polyana Albino Silva, Luís Carlos Vinhas Ítavo,

Tópico(s)

Growth and nutrition in plants

Resumo

Foram utilizados três novilhos Holandeses, canulados no rúmen, mantidos em confinamento, em baias individuais, nos quais foram incubados sacos de náilon contendo bagaço de cana-de-açúcar, conforme os seguintes tratamentos: T1 - Bagaço sem tratamento (controle); T2 - Bagaço tratado com 2,5% de Na2S; T3 - Bagaço tratado com 4% de NH3 e T4 - Bagaço tratado com 2,5% de Na2S + 4% de NH3. Verificou-se maior degradabilidade potencial para o bagaço tratado com NH3 e com NH3 mais Na2S. A degradabilidade da matéria seca (DMS) variou de 38,3 a 65,5%, do controle para o bagaço tratado com amônia anidra após período de incubação de 96 horas. Verificaram-se, para a degradabilidade da fibra em detergente neutro, maiores valores da fração potencialmente degradável "b" e menores da fração indigerível "I" para o bagaço tratado com NH3, independentemente do sulfeto. Para a degradabilidade da FDA, foi observado efeito semelhante ao da degradabilidade da FDN, onde maiores valores da fração potencialmente degradável "b" e menores da fração indigerível "I" foram também verificados para o bagaço tratado com NH3, independentemente do sulfeto. Maiores valores da degradabilidade efetiva foram verificados para o bagaço tratado com NH3 e Na2S mais NH3, quando comparados ao controle e Na2S, que apresentaram comportamentos semelhantes e menores.

Referência(s)