Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Nem tudo é estágio: contribuições para o debate

2010; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s1413-81232010000100027

ISSN

1678-4561

Autores

Marcos Azeredo Furquim Werneck, Maria Inês Barreiros Senna, Marisa Maia Drumond, Simone Dutra Lucas,

Tópico(s)

Innovations in Medical Education

Resumo

O artigo versa sobre o estágio supervisionado, tratando-o como uma oportunidade fundamental de consolidação do espaço pedagógico, capaz de enfrentar, positivamente, os desafios lançados pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Odontologia. Não se trata de uma proposta nova, mas de uma luta pela transformação das práticas de ensino que tem origem nos anos setenta, no movimento de integração docente assistencial, até os dias atuais. Aborda o espaço dos serviços públicos de saúde e o mundo do trabalho como aspectos centrais de uma nova prática pedagógica, com potencial para se alcançar um perfil profissional com consciência crítica e capacidade de compreender a realidade e intervir sobre ela. Aponta para os riscos de se compreender e confundir estágio com prática intramuros, reproduzindo, sob o nome de estágio curricular supervisionado, práticas tradicionais, com ênfase em aspectos tecnicistas e biologicistas sem potência para alcançar as mudanças propostas pelas Diretrizes Curriculares. Ao ressaltar a importância do estágio curricular supervisionado na formação profissional, fica estabelecido um diálogo com a ABENO, contestando algumas de suas posições. Neste sentido, o artigo mostra a necessidade de uma discussão que agregue o maior número possível de faculdades de odontologia.

Referência(s)