
Entre palavras e imagens. Onde fica mesmo o índio na fundação do Brasil? Uma discussão a partir dos filmes: Palavra e Utopia (2000) e Anchieta, José do Brasil (1977).
2015; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 20; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-9125.v20i2p147-157
ISSN2316-9125
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
Resumo<p>A proposta dessa resenha é discutir a partir dos filmes: <em>Palavra e Utopia, </em>do cineasta Manoel de Oliveira e <em>Anchieta, José do Brasil</em>, de Paulo César Saraceni, as complexas relações entre os colonizadores e os indígenas do Brasil. Tendo a <em>palavra</em> como o elemento central das reflexões, pensei em dois filmes que mostram através das <em>imagens</em> a força da <em>palavra</em> e a ambiguidade dos sentimentos dos colonizadores em relação ao Brasil e aos aborígines. A proposta aqui não é abordar os textos e os filmes sob a ótica do afeto, mas da ambiguidade contidas nos afetos e nos discursos dos padres José de Anchieta e Antonio Vieira. </p>
Referência(s)